ANTICONSTITUCIONALISSIMAMENTE
terça-feira, 22 de novembro de 2022
terça-feira, 13 de abril de 2021
A QUEM SERVE O ESTUDO?
José Gamaliel Anchieta Ramos
Tenho uma dúvida monstro,
não sei se sou velho-menino ou menino-velho. Outro dia mesmo a avó chamava a
atenção de nosso neto que queria andar de bicicleta em vez de fazer suas
tarefas escolares. Nessa hora voltei no tempo, aos 14 anos, porque na idade dele
eu achava a maior maravilha o jogo de futebol, e enorme castigo as obrigações
do estudo.
Hoje o velho-menino sabe que
filhos e netos não estudam somente para o agrado de pais e avós. Mas, quem não
sabe que pais e mães, avôs e avós, querem ver os filhos e filhas, os netos e as
netas bem postos na vida?
Quando uma geração sai de
cena outra ocupa a vaga, porque os descendentes, antes de serem herdeiros de
todos os bens materiais, eles devem ser sucessores e seguirem os bons exemplos
que foram deixados, fazendo questão de não cometer em suas vidas os mesmos
erros dos antepassados, inclusive o grande engano de não terem a própria
autonomia.
Deixaremos a vida um dia, do
mesmo modo que minha mãe se foi quando eu tinha 32 anos; e meu pai quando eu
estava com 48 anos. Quero dizer com isso que tudo corre por minha conta já faz
bastante tempo.
Meus pais ofereceram a este
menino-velho as melhores heranças, as lições do evangelho e o estudo formal.
Além dos ensinamentos da Biblia, também fui educado na escola, que são fatores
básicos para a mudança completa dos indivíduos, tanto na criação de cidadãos
fervorosos, bem como na formação de profissionais mais conscientes, que
conseguem melhores oportunidades, pois com os saberes de alta qualidade obtidos
nas instituições de ensino se tornam capazes de promoverem avanços
tecnológicos.
Isto não quer dizer que
desconheço pessoas vencedoras sem formaturas. Convém frisar que no caminho de
quem formou também aparecem incertezas, embora sejam barreiras menores que as
enfrentadas pela pessoa sem estudos. São raros os que vencem na vida sem ter
amassado bastante o traseiro no duro banco de madeira da escola, enquanto
milhares desses alcançaram sucesso depois de ficarem anos presos em salas de
aulas, sentados, tanto que lhes deram o apelido de “cedeefe”, o famoso
cu-de-ferro, principalmente aos que tiravam as maiores notas nas provas, embora
também tivessem bundas resistentes os com notas piores.
Em 1970 eu fazia parte do 1%
que cursava o ensino superior daquele Brasil com 34% de analfabetos, percentual
que caiu para 7% em 2019. Dados deste mesmo ano, disponíveis na Internet, que
se referem aos brasileiros entre 25 e 34 anos, registram que 21% têm ensino
superior completo, enquanto a média é mais que o dobro, em torno de 44% nos
demais países participantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico – OCDE. Os números do país são ainda piores, para níveis mais altos
de instrução, com mestrado: 0,8%; e com doutorado: 0,2%, entre pessoas de 25 a
64 anos. Suíça, Noruega, Alemanha, Finlândia e Estados Unidos são as nações com
melhor educação universitária do mundo.
Nesta comparação feita entre
números de cinquenta anos atrás com os atuais, nota-se a diminuição de
analfabetos e o aumento dos universitários, ainda que seja crítica a situação
porque o Brasil tem 62 países a sua frente no fator educação, conforme o
Anuário de Competitividade Mundial 2020 (World Competitiveness Yearbook –
WCY).
Diante destes números, ainda
críticos, tenho grande privilégio de não ser mais obrigado a lutar diariamente
pelo meu sustento, longe disso, estou aqui sem me preocupar com mais nada,
contando as minhas experiências neste ambiente todo preparado para meu
conforto, onde posso relaxar minha já sossegada mente, praticando sempre a
leitura e a escrita. E mais, o direito de não ter mais dívidas, somente
dúvidas; sem sentir os maléficos efeitos econômicos tão danosos da pandemia
para a maioria de nosso povo; poder subir na bike e sentir o ventinho no rosto;
tudo isso enquanto muitos de nossos irmãos não têm a quantidade necessária de
alimento de boa qualidade em sua mesa.
Eu jamais escreveria este
parágrafo anterior, caso não tivesse traçado metas, apesar de meu entendimento
quando era jovem não ser tão cristalino como o atual pensamento que ora defendo.
Minhas pequenas metas: seguir normas de disciplina do colégio para não ser
expulso, assistir todas as aulas – teóricas e práticas – e realizar as tarefas
das disciplinas, além de estudar as lições e fazer as provas. As grandes metas:
não repetir séries, concluir o curso médio, passar no vestibular para o curso
de meus sonhos, com mestrado e doutorado. E a meta final: passar em concurso e
exercer carreira profissional com objetivo de me realizar pessoalmente e dar a
parcela de contribuição que me couber para a sociedade.
Confesso que não tive toda a
liberdade para poder cumprir por completo o planejado, devido às minhas
limitações e aos problemas ocasionais muito fora do meu alcance.
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Bacharéis Faculdade São Luís 1969
Este ano completamos 50 anos de formatura de Bacharéis em Ciências Econômicas e Administração de Empresas, da Faculdade São Luís. Além de nos encontrarmos num almoço para comemorar a data, também montamos um livro, de "causos" da Faculdade, escrito a várias mãos. Como pretendo sugerir fazer o mesmo com colegas de outras Escolas, estou então colocando aqui um link, que traz o livro completo em pdf, para vocês lerem à vontade, já que não posso distribuir o livro, porque imprimimos apenas 50 exemplares.
Pedi autorização para os autores participantes e ninguém se opôs à esta publicação. Divirtam-se.
Abaixo estou publicando a Capa do Livro, para ficar completo.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Futebol Arte x Futebol Força + Fortunas
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Apresentação da Copa de 2018
sexta-feira, 13 de abril de 2018
A Copa do Mundo de 2018 – Rússia
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Chupa "seus" Anti!!!!!
VAI CORINTHIANS!!!!!!!!
Então vamos lá: CHUUUUUPA RENATO GAÚCHO!!!!