Nicanor de Freitas Filho
Essa também é de criança, mas é da minha filha.
Desde pequena ela sempre se mostrou muito “viva” e espertinha (sem “corujisse”). Nós viajávamos muito para Araxá e Frutal, onde moravam meus irmãos. Cada viagem desta implica na passagem de uns seis pedágios, ou mais.
Ela perguntava durante a viagem inteira: “-Quanto tempo ainda falta “paiê”? Demora muito ainda “paiê”?
Ela devia ter uns 3 anos e um dia perguntou porque “aquilo” chamava-se pedágio e não “pagágio”, pois sempre que passávamos tínhamos que “pagar”. Ela havia reparado também, que a maioria dos cobradores dos pedágios, eram educados e sempre diziam: ”-Boa Viagem!” Numa dessas passagens, ela que sempre viajava no banco de trás e atrás de mim, que dirigia o carro, ficou toda espertinha esperando o cobrador dizer “boa viagem” e assim que ele disse, ela colocou a cabecinha para fora do carro e gritou: “-BOA FICAGEM!”.
Rerererere... Muito boa, Tio Nica! Estou lendo todos aqui. Parabéns pelo blog e muitas saudades.
ResponderExcluirAbraço grande!