segunda-feira, 27 de junho de 2011

Causo 5 Chequinho amarelo

 Nicanor de Freitas Filho

Tenho um grande amigo, com o qual trabalhei 10 anos, na Cia Melhoramentos de São Paulo e mais 2 anos na Reizinho e continuamos bons amigos, até hoje. Ele é casado e têm duas filhas: a mais velha, que hoje é advogada trabalhista e a mais nova que hoje é médica. A mais velha sempre foi mais “falante” e desinibida, tanto que virou advogada – e das boas! Sou testemunha.  
         
Quando ela ainda era pequena, acredito que com cerca de 6 ou 7 anos, saiu com sua avó, mãe da esposa do meu amigo, que morava ali por perto. A avó para distraí-la foi conversando com ela e isto era o que ela mais gostava, porque, segundo eu sei, o “papo” sempre foi o seu forte!
Durante a conversa, depois de sairem da “venda”, a avó dela, contou que o dinheiro estava “curto” e, entre outras coisas, ela terminou dizendo: “- Estou precisando tanto de dinheiro!” A sapeca da menina nem precisou raciocinar e já foi logo dizendo:
“-Porque você não faz igual minha mãe? E só passar aquele “bilhetinho” de papel amarelo, para aquele senhor lá do banco - aquele que fica naquela janelinha - que ele entrega o dinheiro! Minha mãe sempre faz assim!...

Um comentário:

  1. Ótimo!!! Pena que aprendi que além de passar o "bilhetinho", existe a necessidade de ter o dinheiro na conta!!! rs... bjs

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Nicanor de Freitas Filho