quinta-feira, 14 de julho de 2011

Causo 14 No Oftalmologista

Nicanor de Freitas Filho

Outro causo da  minha filha, que como já disse, ela sempre foi muito esperta, e, não é “corujisse” minha.
Quando ela era bem pequena, achávamos que ela era um pouquinho estrábica e falamos com o oftalmologista muito nosso amigo. Ele disse para não se preocupar e a levasse ao consultório quando ela tivesse mais ou menos 2 anos. Então quando ela completou os 2 anos, minha esposa, foi levá-la ao consultório do oftalmologista, que ficava, naquela época, na Av. Rio Branco, quase esquina da Av. Ipiranga, lugar difícil de chegar. Por isso ela entrou numa esquina antes para chegar ao estacionamento. Tomou uma rua estreita do centro antigo (acho que Rua Guaianazes), que estava com o trânsito congestionado e ficou parada alguns minutos. Minha filha, no banco de trás, mas sempre muito atenta com os acontecimentos, tocou no ombro da mãe e falou:
-          “Manhêêê, vai de “catamão”.
É claro que ela queria falar para mãe ir na contra-mão, que não tinha fluxo.
Não bastasse isto, chegando no consultório, ela com dois anos, o oftalmologista, sentou-a na poltrona, fez aquele monte de perguntas tradicionais, anotou tudo na ficha, procurou o jogo de slides para crianças, que tem no lugar das tradicionais letras, casinha, garrafinha, coelhinho, girafinha, etc.. Pegou aquela luz mágica que coloca apontada para nossa pupila, jogou o feixe de luz nos olhos dela e perguntou:
-          “O que a nenem está venda lá na parede?”
-          “A lua, ela respondeu de pronto.”
Mas no jogo de slides não tinha nenhuma lua. Ele então olhou para trás e viu uma bola branca projetada na parede. Ele tirou o jogo de slides de letras do projetor, mas havia se esquecido de colocar o jogo infantil...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário! É sempre muito bem vindo.
Nicanor de Freitas Filho